Um dos métodos de irrigação mais utilizados no meio rural, em todos os lugares do mundo, cresce a cada período e ganha atualizações voltadas à tecnologia. Estamos falando do sistema de irrigação por aspersão.
A irrigação por aspersão consiste em simular a queda de água como se fosse a própria chuva, distribuindo a água de cima para baixo, contemplando não só as plantas como o solo também.
E, umas das muitas vantagens desse método é a possibilidade de atuar em diversos tipos de cultura, devido a sua versatilidade. Com isso, é viável adaptar a instalação conforme o plantio, e atingir grandes hectares.
Portanto, cabe ao agrícola escolher o melhor método para a sua lavoura, levando sempre em consideração a relação da água com a planta e o solo, tendo em vista a absorção adequada do líquido.
Veja também: Conheça a irrigação por gotejamento e dobre sua produtividade
Os tipos de irrigação por aspersão
Como foi citado antes, o sistema de irrigação por aspersão vem progredindo, não somente em sua adesão, mas também em inovações. Nesse contexto, além do método convencional, surgiram outros tipos de manejo por aspersão.
A irrigação por aspersão convencional, como o nome já sugere, é o método mais comum. A água é lançada por aspersores de base fixa, e cabeça giratória. Desse modo, o liquido se transformam em gotículas que caem sobre a cultura.
O sistema de irrigação por aspersão tipo pivô central atua em conjunto com um painel de controle, que comanda todo o sistema de tubulação via internet. É um dos métodos mais modernos e tecnológicos.
Já a irrigação por aspersão autopropelido, é feita por um único jato acoplado a um veículo que se movimenta pela plantação. Ao passo em que o carrinho se desloca, a água vai sendo jorrada às plantas.
As especificações de cada método
Está pensando em instalar algum sistema de irrigação na sua lavoura? Fique por dentro das principias características dos três principais métodos de irrigação por aspersão, e escolha uma opção. Acompanhe:
Método convencional
Com baixo custo inicial de instalação, bem como de manutenção, esse é o método mais usado nas plantações. Basicamente utilizando um conjunto de motobomba, tubulações, e aspersores, ele é o precursor dos outros métodos.
Ele pode ser dividido também em três categorias, portátil, móvel, ou fixo. Cada uma vai variar conforme preferir o produtor.
Se desejar uma maior movimentação, o portátil é o mais indicado, mas se preferir estabelecer a posição das linhas, para uma área delimitada, o fixo é melhor.
Método pivô
Há três tipos de estruturas de pivôs para utilizar na irrigação por aspersão, são eles: pivô central fixo, pivô central rebocável e o pivô lateral.
O sistema consiste em torres que suspendem a tubulação, e definem o pivô de rotação para distribuição da água, facilmente adaptável a qualquer lavoura. E, de fácil operação possibilitando atingir grandes áreas.
Esse método também agrega economia com mão de obra, água e energia, e ainda conta com o auxilio da tecnologia no campo, favorecendo a agricultura de precisão.
Método autopropelido
Método em que um único canhão de aspersor atua distribuindo a água, guiado por um veículo, é um dos poucos usados atualmente na agricultura, tendo em vista a ascensão do método pivô.
No entanto, mesmo sendo apontado como exorbitante esse sistema também suas vantagens, como, deslocamento viável entre as culturas, irrigação completa com apenas um equipamento, manejo simples, etc.
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Por que optar pelo sistema de irrigação por aspersão
Além do sistema de irrigação por aspersão, há a irrigação por gotejamento, irrigação de superfície e fertirrigação, etc., mas quais são os diferenciais que favorecem a opção por esse sistema específico? Confia:
– As vantagens da irrigação por aspersão
- Viável em quase todos os solos;
- Cobertura completa da plantação;
- Precisão exata do volume de água por área;
- Estrutura diversificada e ajustável;
- Atua em conjunto com a fertirrigação;
– As desvantagens da irrigação por aspersão
- Custo de energia;
- Custo de água;
- Propensão a doenças pelo excesso de umidade;
- Dificuldades em locais de temperaturas altas e ventos fortes;
Os componentes do sistema de irrigação por aspersão
Esse sistema é composto basicamente por três peças, no método de irrigação por aspersão convencional, é claro. São elas:
- Aspersores, que distribui a água borrifando toda a plantação.
- Tubulação, que conduz a água entre a motoboma e os aspersores. A tubulação pode ser em aço, alumínio ou PVC.
- Motoboma, que captura a água da fonte e a transfere pela tubulação até chegar aos aspersores.
Em métodos mais avançados, como o de autopropelido ou o de pivô, há a utilização de um mini canhão, que circula pela plantação, e também softwares de que informatizam a irrigação.
Como saber qual método de irrigação por aspersão é o ideal para a minha lavoura?
Para que qualquer sistema de irrigação funcione da melhor forma, obtendo o resultado desejado pelo agrícola, é imprescindível ter conhecimento sobre a relação água/planta/solo.
Deve ser levada em consideração a quantidade de água necessária para regar toda a cultura, bem como a velocidade de infiltração no solo. Áreas de altos declives podem não ser indicadas a esse sistema.
Outros fatores que contribuem para a escolha do melhor método de irrigação por aspersão estão relacionados à extensão da lavoura, e a disposição para investir na montagem da estrutura.
Afinal, os custos iniciais podem se altos, mas, em longo prazo, serão rentáveis conforme a eficiência do método.
Sistemas de irrigação por aspersões eficientes
Contudo, essas foram as principais informações sobre esse, que um dos mais aplicados tipos de irrigação.
É perceptível a diversidade do sistema, convencional, pivô ou autopropelido, certamente algum deles irá se útil na sua plantação.
Não esquecendo de que para uma boa escolha, é preciso averiguar cada particularidade de tais técnicas, e associar a necessidade da sua plantação.
O melhor sistema de irrigação por aspersão será aquele que evite desperdícios e some produtividade.
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