Luvas Cirúrgicas e Luvas de Procedimentos: Quando utilizar cada uma delas?

luvas cirurgicas
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Para um leigo no assunto é fácil pensar que todas as luvas são iguais. Contudo, isso não é verdade. Embora seja um fato bastante impopular, luvas descartáveis ​​estão disponíveis em uma ampla variedade, cada uma projetada para servir a um propósito diferente. 

A saber, nas unidades de saúde, a equipe de profissionais usa luvas para as seguintes indicações:

  • Evitar que os microrganismos que estão colonizando a pele, ou estejam presentes transitoriamente nas mãos do profissional de saúde sejam transmitidos aos pacientes e de um paciente para outro;
  • Reduzir o risco de os próprios profissionais de saúde adquirirem infecções dos pacientes.

Desse modo, as luvas são uma parte essencial dos procedimentos de saúde e é imperativo que o tipo correto de luvas seja usado para a aplicação a que se destina.

Em se tratando de serviços de saúde, há dois tipos principais de luvas, as de procedimentos e as cirúrgicas.

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Luvas de procedimentos 

Também conhecida como luva de procedimentos não cirúrgicos, é um produto não estéril, feito de materiais diversos. Só para ilustrar, há luvas de borracha natural ou sintética, de misturas das duas e de policloreto de vinila, de uso único, para utilização em procedimentos não cirúrgicos para assistência à saúde.

Indicação de luvas de procedimentos 

  • Possibilidade de contato com sangue, fluidos corporais, secreções, excreções e objetos/artigos visivelmente sujos com fluidos corporais.
  • Exposição direta ao paciente: contato com sangue, membrana mucosa e pele não intacta; possível presença de microrganismos altamente infecciosos ou danosos; inserção e remoção de cateter IV; drenagem de sangue; interrupção de linha venosa; exame pélvico ou vaginal; aspiração de sistemas abertos de tubos endotraqueais.
  • Exposição indireta ao paciente: esvaziamento de utensílios de êmese; limpeza e manuseio de materiais; manuseio de resíduos; limpeza e desinfecção de fluidos corporais derramados.

Luvas cirúrgicas

Assim como as luvas de procedimentos, o produto pode ser feito de borracha natural, sintética, de misturas ou de vinil. Ademais, são EPIs de uso único, de formato anatômico, com punhos capazes de assegurar ajuste ao braço do usuário (a), para utilização em cirurgias e procedimentos assépticos.

De fato, o objetivo principal das luvas cirúrgicas é atuar como uma barreira protetora para impedir a possível transmissão de doenças entre profissionais de saúde e pacientes durante procedimentos cirúrgicos.

Indicação de luvas cirúrgicas 

Qualquer procedimento asséptico, incluindo:

  • Parto vaginal;
  • Procedimentos radiológicos invasivos;
  • Procedimentos de acesso vascular (linhas centrais);
  • Preparo de nutrição parenteral total;
  • Preparo de agentes quimioterápicos.

Uso de luvas, biossegurança e segurança no trabalho

Dentre as práticas de biossegurança, a higiene de mãos pode ser consideradas uma das mais efetivas. No entanto, estudos já demonstraram que o uso inadequado de luvas, ou seja, quando não há indicação, impacta negativamente na adesão à higienização das mãos.

Desse modo, para garantir os aspectos de segurança, seu uso deve obedecer estritamente às indicações.

Luvas cirúrgicas e para procedimentos não cirúrgicos são artigos de uso único, portanto, nunca devem ser reutilizadas. É primordial que sejam descartadas após cada atendimento ou procedimento.

Ao propósito, luvas cirúrgicas e para procedimentos não-cirúrgicos, nacionais ou importadas, são classificadas como dispositivos médicos, e como tal, devem respeitar as normas. Ainda, por se tratar de equipamentos de proteção individual (EPIs) devem ter o Certificado de Aprovação (CA), que é expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.

Ao mesmo tempo, ressalta-se que, por serem EPIs, é obrigação do empregador fornecer gratuitamente, recomendar o uso adequado baseado no risco, orientar e treinar os colaboradores quanto ao uso de luvas.

De maneira idêntica, quanto aos colaboradores, cabe usar as luvas apenas para a finalidade a que se destinam e cumprir as determinações sobre o uso adequado.

Veja também: A ameaça dos fungos no ambiente hospitalar. Como combater?

Recomendações quanto ao uso de luvas

Inegavelmente, as que luvas não oferecem proteção completa contra a contaminação, razão que justifica a importância da correta higienização das mãos antes e depois de utilizá-las.

Destaca-se também que o uso das luvas deve ser reservado apenas às situações em que é indicado. 

Luvas cirúrgicas reduzem a possibilidade de contaminação do campo operatório ou instrumental asséptico, com micro-organismos provenientes das mãos do profissional.

Nos casos de precaução de contato, as luvas reduzem as chances de transmissão cruzada, ou seja, de um paciente para outro.

A troca de luvas deve ser realizada entre um paciente e outro, ou entre procedimentos diferentes no mesmo paciente.

As luvas danificadas devem ser imediatamente trocadas.

Superfícies e artigos como maçanetas, telefones e bancadas não devem ser tocadas com mãos enluvadas, exceto em situações de precaução por contato. 

Luvas são descartáveis, portanto, não devem ser usadas novamente ou lavadas;

O local de descarte das luvas é o lixo infectante.

O uso de luvas não substitui a adequada higienização das mãos.

O ajuste das luvas interfere em sua função, portanto, a escolha do tamanho deve ser priorizada.

Veja também: Protocolo de higienização das mãos

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