Manejo de Pastagem: A Forma Mais Fácil de Aumentar a Produtividade

Manejo de pastagem
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Quando se trata de tirar o maior potencial possível da criação de bovinos, nada é mais importante do que a alimentação. Por isso, técnicas como o manejo de pastagem são indispensáveis para o sucesso da pecuária.

No Brasil, os pastos são a principal fonte de alimento para o gado. Econômicos e encontrados em imensa quantidade, proporcionam para os produtores uma grande oportunidade de aumentar a eficiência da produção.

Assim, maneiras de se aumentar a produtividade através das pastagens são cada vez mais procuradas por pecuaristas. Para isso, técnicos e outros profissionais têm trabalhado para criar e otimizar métodos de se alcançar esse objetivo.

O que é manejo de pastagem?

Manejo de pastagem é um conjunto de ações que visa obter do rebanho a maior quantidade de carne e leite que o animal pode produzir por área, sem afetar o desenvolvimento do capim e a qualidade do solo. 

Essas ações têm o objetivo de manter uma constante produção de capim na área, dando condições para a planta se recuperar após o pastejo.

Além disso, conservar a qualidade do solo, evitar a degradação da pastagem e fornecer ao animal uma alimentação em boa quantidade e qualidade nutritiva durante todo o ano também são finalidades do manejo.

Vantagens do manejo de pastagem

Um bom manejo da pastagem é fundamental para garantir uma boa produtividade e sustentabilidade do sistema de produção. Entre as vantagens trazidas pela técnica, estão:

  • Melhora o rendimento capital da pecuária.
  • Reduz a emissão de gases causadores do efeito estufa.
  • Conserva o solo, prevenindo erosões e compactações.
  • Melhora o desempenho de qualquer animal, não dependendo de genética.
  • Aumento da produção de carne e leite.
  • Garante o aproveitamento máximo de cada cabeça de gado.
  • Diminui o investimento necessário em produtos alimentícios.

Como fazer manejo de pastagens

O manejo de pastagem nada mais é do que a definição do momento certo que se permite que os animais consumam as plantas. Por isso, deve levar em consideração a quantidade de animais, o período de ocupação, de descanso e o tamanho da área.

O período de ocupação se trata do tempo que os animais vão ter contato com o capim. Já o período de descanso é o prazo em que o gado não tem acesso ao pasto, para que esse possa se desenvolver e crescer novamente.

O crescimento do capim é o que determina esses fatores. Assim, a maneira mais simples de se calcular esses itens é através da altura da planta. 

Determinar a melhor altura para que o animal possa consumir o pastejo envolve levar em consideração a quantidade e a qualidade e definir a melhor relação entre esses fatores.

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Tipos de pastagens e seus manejos

Existem dois tipos de pastejo em manejo de pastagem: o pastejo contínuo (lotação contínua) e o manejo de pastagem rotacionado (lotação rotacionada). Ambos podem influenciar positivamente a produtividade.

  • Sistema de pastejo contínuo

No sistema de pastejo contínuo, o gado permanece na área do pasto durante todo o ano. Não é fornecido para as plantas um período de descanso para que possam crescer novamente.

Dessa maneira, é muito importante que seja feito um cálculo preciso entre a oferta de pasto e a demanda gerada pelos animais. Caso isso não aconteça, os efeitos podem ser negativos, gerando áreas sub-pastejadas e outras super-pastejadas.

O pastejo contínuo também funciona melhor em áreas de grande fertilidade, para que a planta forrageira possa se desenvolver rapidamente.

Apesar de uma dificuldade de implantação maior em relação ao sistema rotacionado, em áreas adequadas e com um bom planejamento, o sistema de pastejo contínuo tem um grande potencial de aumentar a produtividade.

  • Sistema de pastejo rotacionado

O sistema de pastejo rotacionado consiste em dividir as áreas do pasto e permitir acesso dos animais a elas somente por um período determinado de tempo.

Essas divisões, geralmente chamadas de piquetes, possibilitam um controle muito mais fácil do ajuste de carga (proporção entre animais e plantas), período de ocupação e quanto tempo o gado vai demorar para voltar ao primeiro piquete.

Como a separação é feita, na maioria das vezes, através de cercas elétricas, é simples ajustar o tamanho dos módulos. Isso permite, por exemplo, que eles sejam diminuídos de tamanho em áreas e épocas de grande produção, maximizando a produtividade.

Já em épocas de menor produção, podem ser aumentados ou retornados ao seu tamanho original.

Outro ponto que o pastejo rotacionado permite é a possibilidade de aumentar o tempo de descanso de determinadas áreas. Isso é feito com o objetivo de conservar a forragem, que pode ser destinada à silagem ou à fenação, por exemplo.

  • Qual escolher?

O sistema de pastejo contínuo é indicado para áreas de boa fertilidade. Os custos de instalação são menores, mas é recomendado o uso de suplementação na terra para ajudar a produção das plantas.

Além disso, nesse modo de pastejo é preciso que se faça uma alteração de categorias (bezerro, vacas magras, boi magros) de acordo com a oferta de forragem em diferentes períodos do ano.

Já o sistema de pastejo rotacionado não tem contraindicações. Mas, devido ao investimento inicial ser maior, costuma ser utilizado somente em áreas que não atendem as demandas do pastejo contínuo.

Terrenos com má fertilidade, com forragem de lento desenvolvimento e áreas de seca são alguns dos exemplos onde o método de rotação é mais indicado.

Ele apresenta uma instalação menos complexa e tem menos chances de apresentar falhas. A produção de matéria seca é elevada ao seu máximo, e as perdas são quase inexistentes.

A escolha entre um ou o outro depende, então, de fatores como o solo, o clima, o tipo de forragem, a oferta de forragem e a quantidade de animais. Cada produtor deve avaliar sua própria situação e decidir a melhor alternativa.

Veja também: O que é cooperativa agrícola e porque fazer parte de uma

Conclusão

Como vimos, o aumento da produtividade é extremamente significativo quando se faz uso de uma das técnicas de manejo de pastagem. Elas beneficiam tanto o produtor de gado de corte quanto o de gado leiteiro.

Aumento da oferta de leite e carne, melhorias na fertilidade do solo e garantia de um gado nutrido o ano todo são só alguns dos benefícios trazidos pela implantação desses sistemas.

Assim, o manejo de pastagem é essencial para todos os produtores na área da pecuária que desejam tirar o máximo proveito do terreno e dos animais.

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