Você sabe o que é infecção hospitalar e como evitar que ela aconteça?
Esse tipo de evento adverso é bastante comum entre pessoas hospitalizadas e dentre suas principais consequências estão o aumento do tempo de internação e dos custos assistenciais, além de estarem associados à maior mortalidade.
Nesta leitura você irá entender mais sobre esse problema, seus fatores de risco e medidas de prevenção e controle para profissionais, pacientes, visitantes e acompanhantes.
O que é infecção hospitalar?
Inicialmente, é importante compreender que o termo abrange todas as infecções adquiridas durante tratamentos de saúde, sejam elas causadas por bactérias, fungos ou vírus. Portanto, para fins de diagnóstico, são consideradas tanto aquelas que se manifestam durante a internação quanto após a alta, quando há fatores que as relacionam com a internação ou os procedimentos de saúde.
A infecção hospitalar, também conhecida como infecção relacionada à assistência à saúde – IRAS, está entre as questões de saúde pública mais importantes deste século e representa um poderoso risco para a segurança do paciente.
Os tipos de infecções adquiridas em hospitais que são mais comumente registrados incluem aquelas associadas a uma cirurgia ou à inserção de dispositivos médicos, como uma punção para administrar medicação, equipamentos para ventilação mecânica, cateter urinário ou dreno.
Posto isso, vale destacar que alguns dos micro-organismos causadores de IRAS podem ser encontrados no meio ambiente, e outros vivem normalmente no próprio corpo humano, e em condições normais não causam danos.
Com subsídio de tecnologias, a saúde moderna emprega muitos tipos de dispositivos e procedimentos invasivos para tratar pacientes e ajudá-los a se recuperar. Em contrapartida, o uso destes dispositivos abre espaço para que os micro-organismos das superfícies, do ambiente ou do próprio paciente, tenham contato com partes estéreis do corpo, como sangue e pulmões, o que representa risco de adquirir uma infecção.
Mas o risco não mora apenas nos hospitais. Serviços assistenciais à saúde, como clínicas, centros de diagnósticos laboratoriais e por imagem, e até mesmo atenção domiciliar, também são locais que merecem cautela quando o assunto são as IRAS.
Veja também: Doenças causadas por microorganismos
Quais os fatores de risco?
Para que haja o desenvolvimento de IRAS o indivíduo deve ser exposto aos fatores de risco. Entre os principais fatores, está, de modo óbvio, ser submetido a uma internação ou a um procedimento de saúde. Mas para que ocorra esse tipo de infecção pressupõe sobretudo uma relação de desequilíbrio entre os seguintes fatores:
- a condição clínica do paciente
- o agente etiológico
- fonte de infecção
Vamos falar sobre cada um destes fatores.
A condição clínica do paciente
No que se refere ao paciente, várias condições estão associadas a um maior risco de ocorrência de infecção. À princípio, qualquer pessoa que precise se submeter a algum procedimento de saúde, seja hospitalar ou ambulatorial, está sujeita a contrair uma Infecção. No entanto, algumas condições podem deixar o paciente mais suscetível, a exemplo:
- extremos de idade (recém-nascidos e idosos são o grupo de maior risco);
- duração da internação (quanto maior o tempo de internação, maior o risco de adquirir IRAS);
- diabetes mellitus, que compromete os processos de cicatrização tecidual;
- doenças vasculares, que comprometam a oxigenação adequada de tecidos;
- alterações da consciência, que interferem com os mecanismos fisiológicos da deglutição;
- estados de imunossupressão, sejam inatos ou adquiridos por desnutrição e/ou uso de medicações (corticoide e quimioterapia);
- além de quaisquer condições que exijam procedimentos invasivos (sondagem urinária, inserção de cateter venoso central, utilização de ventilação mecânica) ;
- cirurgias que comprometem a integridade da pele e mucosas.
O agente etiológico
Aqui estão os germes causadores das infecções, sejam eles bactérias, fungos ou vírus. O sucesso destes agentes está relacionado à virulência, ao inóculo e à resistência antimicrobiana.
A virulência é a capacidade infecciosa do micro-organismo, ou seja, se refere ao seu poder de invadir os tecidos corporais e causar doenças graves e/ou letais. Assim, a invasão por patógenos de alta virulência, mesmo em pequenas quantidades, representa um alto risco de aquisição de IRAS.
Já o inóculo, se relaciona com a quantidade de contaminante que invade o organismo, isso quer dizer que, um patógenos com baixa virulência e que penetre, por exemplo as camadas da pele, se em grande volume também representa risco.
Quanto a resistência antimicrobiana, é definida como a “capacidade de um microrganismo impedir a atuação de um agente antimicrobiano”, popularmente conhecido como antibiótico. Desse modo, o problema da resistência é que ela torna os tratamentos ineficazes, e as infecções, persistentes ou até mesmo incuráveis.
A propósito, a resistência antimicrobiana já foi eleita pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma das dez maiores ameaças à saúde pública em todo o mundo. Por conseguinte, sem a tomada de ações, estima-se que até 2050 o problema poderá causar, anualmente, a perda de 10 milhões de vidas em todo o mundo, além é claro, de um prejuízo econômico de 100 trilhões de dólares.
Fonte de infecção
Para que ocorra a infecção, é necessário que micro-organismos alcancem locais onde normalmente não estão presentes ou estão presentes em baixa quantidade.
Então, surge a pergunta: de onde vêm esses micro-organismos? E a resposta não é tão objetiva assim, a fonte pode ser tanto endógena (próprio paciente) quanto exógena (ambiente, mãos do profissional de saúde, alimentos).
No que se refere à fonte endógena, a microbiota do paciente presente na boca, trato digestivo e pele é sem dúvida origem relevante das infecções hospitalares.
Por outro lado, em relação à fonte exógena, pelo fato das bactérias terem capacidade de sobrevivência no ambiente (superfícies, materiais, ar, água e outros líquidos), além de sua presença já mencionada na pele, tanto de pacientes quanto nas mãos do profissional de saúde, elas podem ser transmitidas pelo contato diretamente com o paciente, especialmente durante procedimentos invasivos.
Como evitar a contaminação?
A fim de que os riscos acima citados sejam minimizados ao máximo, há medidas preventivas que devem ser executadas por todos os profissionais que atuam nos ambientes de atenção à saúde.
Acima de tudo, o combate ao problema envolve a união de estratégias que vão desde a adoção de novas tecnologias até mudanças simples de cultura. O sucesso na prevenção de infecções hospitalares depende em grande parte de uma abordagem de equipe focada na segurança do paciente.
As medidas mais eficazes são apresentadas a seguir.
Higienização das mãos
De fato, a maioria dos germes que causam infecções relacionadas à assistência à saúde é transmitida pelas mãos. Portanto, a higienização das mãos é uma maneira simples e eficaz de prevenir a contaminação.
Em suma, higienizar adequadamente as mãos é um dos componentes do pacote básico de prevenção e controle de IRAS, denominado precaução padrão, e a adoção desta prática pode impedir a propagação de micro-organismos, incluindo aqueles que são resistentes a antibióticos.
Podemos assegurar que a prática da higienização das mãos reduz:
- A disseminação de micro-organismos patogênicos para os pacientes;
- O risco de colonização ou infecção de profissionais de saúde, causada por germes adquiridos do paciente.
A saber, as soluções à base de álcool são os produtos mais eficazes para reduzir o número de germes nas mãos. Além disso, são o método preferido para higienizar as mãos na maioria das situações clínicas, devido à sua praticidade conforto.
Para garantir a segurança de pacientes e profissionais de saúde, é recomendado higienizar as mãos com solução alcoólica (sob a forma gel ou líquida com 1% a 3% de glicerina) quando estas não estiverem visivelmente sujas, em todas as situações descritas a seguir:
- Antes de ter contato com o paciente;
- Após ter contato com o paciente;
- Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos invasivos;
- Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não requeiram preparo cirúrgico;
- Após risco de exposição a fluidos corporais;
- Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, durante o cuidado ao paciente;
- Após ter contato com objetos inanimados e superfícies imediatamente próximas ao paciente;
- Antes e após a remoção das luvas;
- Imediatamente antes de tocar em um paciente;
- Antes de executar uma tarefa asséptica (por exemplo, colocar um dispositivo de habitação) ou manusear dispositivos médicos invasivos;
- Antes de sair do trabalho em um local de corpo sujo para um local de corpo limpo no mesmo paciente;
- Depois de tocar em um paciente ou no ambiente imediato do paciente;
- Após contato com sangue, fluidos corporais ou superfícies contaminadas;
- Imediatamente após a remoção da luva.
Já a higienização com água e sabão é primordial nos seguintes casos:
- Quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e outros fluidos corporais;
- Ao iniciar e terminar o turno de trabalho;
- Antes e após ir ao banheiro;
- Antes e depois das refeições;
- Antes de preparar alimentos;
- Antes de preparar e manipular medicamentos;
- Antes e após contato com paciente colonizado ou infectado por Clostridium difficile;
- Após várias aplicações consecutivas de produto alcoólico;
- Nas situações indicadas para o uso de preparações alcoólicas.
Demais medidas de precaução padrão
Junto à higienização das mãos, a adoção das medidas padrão constituem os princípios básicos para a prevenção e o controle de infecção hospitalar.
Avental
Ao passo que o avental deve ser utilizado para evitar sujar as roupas e a pele durante procedimentos que possam gerar respingos de sangue, fluidos corporais, secreções ou excreções, o avental estéril, também conhecido como capote, é necessário apenas para procedimentos assépticos e, para os demais, uma peça limpa e não estéril é o suficiente.
Quando sujo, deve ser retirado o mais rápido possível, com cuidado para evitar contaminação.
Máscara, proteção ocular / protetor facial
Da mesma forma que o avental, uma máscara e proteção ocular adequada (óculos de grau não são suficientes) ou um protetor facial são necessários para proteger as membranas mucosas dos olhos, nariz e boca durante procedimentos e atividades de assistência ao paciente que possam gerar respingos / sprays de sangue e fluidos corporais.
Ademais, pacientes, familiares e profissionais de saúde que apresentam sintomas respiratórios também devem usar máscaras (tosse, por exemplo).
Limpeza de equipamentos
Com a finalidade de evitar exposições à pele e mucosas, contaminação de roupas e transferência de micro-organismos para profissionais de saúde, outros pacientes ou o meio ambiente, todos os equipamentos de assistência ao paciente usados, sujos de sangue, fluidos corporais, secreções ou excreções devem ser manuseados com cuidado.
Ainda, vale lembrar que equipamento reutilizável não deve ser usado para o atendimento de outro paciente até que ele tenha sido limpo e esterilizado adequadamente, e itens de uso único e objetos cortantes carecem cuidado para o descarte apropriado.
Como a higienização pode prevenir infecção hospitalar?
Com certeza, a adequada higienização e desinfecção de alta qualidade de todas as áreas de atendimento ao paciente são de importância extraordinária para a manutenção da salubridade do ambiente hospitalar. É sabido que alguns patógenos podem sobreviver por longos períodos no ambiente, como por exemplo, Sataphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA), Enterococcus resistente à vancomicina (VRE), espécies de Acinetobacter , Clostridium difficile e norovírus.
Assim, o conhecimento e o uso de técnicas e produtos específicos para a limpeza e desinfecção das superfícies auxiliam na prevenção de infecções hospitalares.
Sobre a classificação das áreas
Antes de mais nada, é salutar compreender que, para fins de limpeza, as áreas de assistência à saúde são classificados em:
Críticas
Aquelas que oferecem maior risco de transmissão de infecções, ou seja, áreas onde se realizam procedimentos invasivos e/ou que possuem pacientes de risco ou com sistema imunológico comprometido, como UTI, salas de cirurgias, pronto socorro, central de materiais e esterilização, áreas de descontaminação e preparo de materiais, cozinha, lavanderia etc.
Semicríticas
São áreas ocupadas por pacientes com doenças infecciosas de baixa transmissibilidade e doenças não infecciosas, isto é, aquelas ocupadas por pacientes que não exijam cuidados intensivos ou de isolamento, como enfermarias, sala de espera etc.
Não críticas
São todas aquelas áreas não ocupadas por pacientes e onde não se realizam procedimentos clínicos, como as áreas administrativas e de circulação.
Outro aspecto que precisa estar caro é a diferença entre limpeza e desinfecção.
Sobre a diferença entre limpeza, desinfecção e descontaminação
É fácil compreender.
Limpeza é a remoção de toda sujidade de qualquer superfície ou ambiente (piso, paredes, teto, mobiliário e equipamentos). O processo deve ser realizado com água, detergente e ação mecânica manual. Precede os processos de desinfecção e esterilização.
Já desinfecção é o processo destruição de micro-organismos patogênicos na
forma vegetativa existente em artigos ou superfícies, mediante a aplicação de
Solução germicida em uma superfície previamente limpa.
Descontaminação é a remoção de materiais orgânicos de uma superfície, com auxílio de uma solução desinfetante, aplicada diretamente sobre o agente contaminante.
É importante lembrar que os desinfetantes ou detergentes devem, obrigatoriamente, possuir registro na ANVISA e sua aplicação deve alcançar o máximo de superfícies, para garantir um ambiente mais seguro.
Sobre os tipos de higienização hospitalar
Ainda, existem quatro tipos de higienização hospitalar, classificados de acordo com a sua abrangência, frequência e os objetivos a serem atingidos.
Higienização concorrente
É aquela realizada diariamente, e inclui pisos, instalações sanitárias, superfícies horizontais de equipamentos e mobiliários
Higienização imediata ou descontaminação
Trata-se da higiene quando é realizada quando ocorre sujidade após a limpeza concorrente em áreas críticas e semicríticas, em qualquer período do dia. Tal sujidade refere-se, principalmente, àquelas de origem orgânica, química ou radioativa, com riscos de disseminação de contaminação. Esse procedimento limita-se a remoção imediata dessa sujidade do local onde ela ocorreu. A técnica utilizada dependerá do tipo de sujidade e de seu risco de contaminação.
Higienização de manutenção
É constituída de alguns requisitos da higiene concorrente. Limitam-se mais ao piso, banheiros e esvaziamento de lixeiras, em locais de grande fluxo de pessoal e de procedimentos, sendo realizada nos 3 períodos do dia (manhã, tarde e noite) conforme a necessidade. Exemplo de onde esse tipo ocorre com frequência é o pronto socorro ou ambulatório, devido à alta rotatividade de atendimento.
Higienização terminal
Trata-se de uma limpeza e desinfecção completa, abrangendo horizontalmente e verticalmente pisos, paredes, equipamentos, mobiliários, inclusive camas, macas e colchões, janelas, vidros, portas, peitoris, varandas, grades do ar condicionado, luminárias, teto, etc , em todas as suas superfícies externas e internas. A periodicidade dependerá da área onde os mesmos se encontram e de sua frequência de sujidade. Como exemplos, a higienização terminal da unidade de um paciente internado deverá ser realizada a qualquer momento após sua alta, transferência ou óbito. Já a do centro cirúrgico é realizada diariamente após a realização de cirurgias.
Há algo mais a ser feito?
Certamente. Além de todo o esforço realizado por todos os profissionais que lidam, direta ou indiretamente, com os pacientes, a liderança organizacional e até mesmo os membros da administração também possuem papel importante nessa jornada contra as IRAS.
Algumas ações da gestão são apresentadas a seguir:
- Implementação de políticas para controlar o fluxo de pessoas e objetos dentro do hospital/clínica.
- Política de gestão adequada para os resíduos dos serviços de saúde.
- Educação e treinamento para colaboradores sobre prevenção de IRAS.
- Implementação e gestão de protocolos para prevenção de infecções.
- Auditoria, vigilância e controle conforme legislação específica.
- Regular funcionamento da equipe de controle de infecção (abordagem multidisciplinar).
- Administração de antibióticos baseada em evidências.
- Vacinação do pessoal de saúde.
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Pacientes, visitantes e acompanhantes, podem ajudar?
Pacientes, visitantes e acompanhantes podem atuar junto aos profissionais nessa verdadeira guerra contra a infecção hospitalar. Acima de tudo, observando a adesão dos profissionais e cobrando por seus direitos em uma assistência limpa e segura.
Além disso, desde que em condições clínicas e psíquicas, eles também tem seu protagonismo nas medidas abaixo:
Higienizar as mãos
Higienizar as mãos não é uma medida que cabe apenas aos profissionais que atuam nas unidades de assistência à saúde. Do mesmo modo que aqueles, pacientes, visitantes e acompanhantes também se beneficiarão desta prática para prevenir a aquisição de infecção hospitalar.
Para tanto, o procedimento deve ser realizado de modo regular, principalmente depois de usar o banheiro, assoar o nariz, tossir, espirrar, antes de comer, antes e depois de trocar curativos ou ataduras e ao entrar ou sair do quarto.
Ainda que o paciente que não conseguem chegar até uma pia, é recomendado utilizar solução alcoólica em gel ou líquida para higienizar suas mãos no próprio leito.
Saúde respiratória
Às vezes a higiene respiratória é negligenciada, mas é determinante que o paciente acometido de qualquer tipo de agravo respiratório cubra a boca e o nariz com um lenço de papel ou a parte superior do braço / cotovelo ao espirrar ou tossir. Consequentemente, após o uso, o lenço usado deve ser descartado no cesto de lixo e as mãos higienizadas.
Se o visitante tiver tosse, também deve ser lembrado de usar uma máscara.
Cuidados com a ferida cirúrgica
Com o intuito de evitar infecção no local de cirurgia o paciente deve se certificar de que todos os profissionais higienizem as mãos antes e depois de tocar no local da incisão. Ainda, todos devem ser alertados para que acompanhantes e visitantes não toquem no local da incisão ou no curativo sem orientação.
Logo, o cuidado com a ferida cirúrgica deve ser aprendido antes da alta, para que seja o mais acurado possível após a alta. Posto que o próprio paciente é o maior interessado em sua recuperação, deve também, informar a equipe se a sua incisão apresentar qualquer sinal de infecção, mesmo após a alta.
Atenção ao uso de cateter urinário
Por mais que não entenda bem sobre o uso do cateter, o paciente tem o direito de saber que a chance de infecção aumenta proporcionalmente ao tempo que o cateter permanecer no local, portanto, poderá perguntar diariamente à equipe se ainda precisa do cateter.
Durante o uso é recomendável que ele verifique se o tubo do cateter está adequadamente preso e sempre abaixo do nível da bexiga ou do quadril, e jamais colocar a bolsa de drenagem no chão. Ainda, não custa se certificar que todos os profissionais higienizem as mãos antes e depois de tocar no cateter.
O que dizer sobre visitantes e acompanhantes doentes?
Por mais que seja perfeitamente compreensível que as pessoas queridas querem estar por perto em momentos que demandem cuidados à saúde, não é recomendado ir a clínicas ou hospitais, seja como visitante ou acompanhante, se estiver doente.
Enfim, para prevenir a contaminação e evitar que a infecção hospitalar se desenvolva, todos devem colaborar. A segurança do paciente depende de muita informação e do empenho de todos.
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